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Mais amplo, o terceiro estudo do Dr. Raoult reafirma eficácia do coquetel com hidroxicloroquina

 O francês Didier Raoult foi o pioneiro no uso da hidroxicloroquina para tratar infectados do coronavírus. Questionamentos permanecem, mas todos querem usar o coquetel.

Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br

Até aqui, não há um só estudo que desacredite as pesquisas que concluíram pelos benefícios da hidroxicloroquina no combate ao Covid-19. Muito pelo contrário. Uma nova publicação oriunda da equipe comandada pelo cientista francês Didier Raoult, mostra que o uso do coquetel concretiza-se como o melhor e mais viável tratamento para os pacientes contaminados e com sintomas.

O terceiro estudo de Didier Raoult é mais amplo que os anteriores. Contou com 1.061 pacientes. Resultado: mais de 91% dos pacientes tiveram bom desfecho clínico e cura virológica em até 10 dias. Ou seja, após dez dias, nove em cada dez tinham carga viral zero, ou seja, nenhum sinal da doença.

Cinco pacientes (0,5%), entre 74 e 95 anos, morreram. “O desfecho clínico ruim foi significativamente associado à idade avançada (OR 1,11), maior gravidade inicial (OR 10,05) e baixa 2  concentração sérica de hidroxicloroquina”, aponta o relatório.

31 pacientes precisaram de 10 ou mais dias de hospitalização. Deste grupo, 25 estão curados e os outros 16 seguiam hospitalizados até a divulgação do relatório (dia 9 de abril) o que resultaria em uma taxa de cura de 98%. Essa porcentagem é “significativamente menor” do que entre os “pacientes tratados por outros métodos”, afirma o resumo, acrescentando que “nenhuma toxicidade cardíaca foi observada”.

“A mortalidade foi significativamente menor nos pacientes que receberam mais de três dias de HCQ-AZ do que em pacientes tratados com outros esquemas tanto na IHU quanto em Hospitais públicos de Marselha”, afirma o estudo.

A “interpretação” do relatório é a seguinte: A combinação HCQ-AZ, quando iniciada imediatamente após o diagnóstico, é um método seguro e eficiente tratamento para COVID-19, com taxa de mortalidade de 0,5%, em pacientes idosos. Evita o agravamento e limpa a persistência e contagiosidade do vírus na maioria dos casos”.

O site do hospital universitário Méditerranée Infection, porém, publicou o resumo e uma tabela do estudo. O texto completo ainda não foi oferecido para o público. Os métodos e resultados ainda precisam ser verificados e reproduzidos por outros cientistas. No mundo inteiro, incluindo no Ceará, há estudos referentes ao desempenho do coquetel (hidroxicloroquina + azitromicina) no combate à Covid-19.

O problema é que, para ganhar rigor científico, é preciso outro grupo que recebe placebo em lugar do coquetel. O problema é que, diante do risco de evolução dos sintomas, não há doentes dispostos a receber placebo.

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