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Pará, São Paulo e Bahia adotam cloroquina no tratamento da COVID-19

Reuquinol é a marca do medicamento hidroxicloroquina no Brasil. Foto: Divulgação

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

Os Estados do Pará, Bahia e São Paulo passaram a adotar cloroquina no tratamento da COVID-19. No Pará o governador Helder Barbalho autorizou a distribuição de 74,9 mil comprimidos de azitromicina (500 mg) e 90,7 mil comprimidos de hidroxicloroquina (400 mg) para atender pacientes da rede pública e privada.

A Bahia também autorizou ontem, 8, após reunião com a comissão científica criada pela Secretaria de Saúde do Estado. “Temos 50 mil comprimidos de hidroxicloroquina estocados em nossas farmácias e já adquirimos mais 1 milhão de comprimidos, que estamos aguardando a entrega”, declarou o titular da Saúde, Fábio Vilas-Boas. Segundo ele, a decisão cabe exclusivamente ao médico que está “frente a frente” com o paciente.

O Prefeito de São Paulo, Bruno Covas, falou que vai incluir o uso da cloroquina no tratamento da COVID-19 na manhã desta quinta-feira. Para que seja tratado, o paciente deverá estar em concordância, assim como a família. Segundo ele, a prefeitura dispõe de 6 mil cápsulas de cloroquina, o suficiente para tratar mil pessoas. No entanto, já estuda comprar mais lotes da droga.

O Ceará possivelmente entrará nesse rol, mas ainda se aguarda o novo protocolo da Secretaria de Saúde para formalização do uso da droga em conjunto com a azitromicina e o zinco (se disponível) no combate ao coronavírus. Na prática, o coquetel já vinha sendo prescrito no cotidiano dos tratamentos em diversos hospitais do Estado. Segundo apuração do Focus, a diferença agora é que o tratamento será formalizado em protocolo e, de preferência, para ser ministrado logo na identificação certeira dos primeiros sintomas da COVID-19.

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