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“O Estado não utiliza a cloroquina. Ela só é usada com a recomendação do médico”, diz Camilo

Reuquinol é a marca do medicamento hidroxicloroquina no Brasil. Foto: Divulgação

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

A insistência do presidente Jair Bolsonaro para o uso da cloroquina, que já derrubou dois ministros, é contestada pelo governador Camilo Santana. Em transmissão ao vivo pelo Facebook no começo da tarde de hoje, 18, ele ressaltou que o medicamento está envolvo de questões políticas e que o Ceará não segue a linha.

“Não há política. A política tem de estar fora de qualquer contexto nesse momento de enfrentamento da epidemia”, ressaltou o governador.

Segundo Camilo, as decisões do Estado são pautadas em questões técnicas e científicas. “A cloroquina é um medicamento que não tem comprovação científica no mundo inteiro. O Estado não utiliza a cloroquina. Ela está no protocolo do Estado do Ceará. Ela só é utilizada com a recomendação do médico. Só com a recomendação do médico para os seus pacientes”, destacou o petista.

Apesar de o setor público não ter uma política pública estadual, o setor privado está em um patamar mais avançado. Após a liberação pela Anvisa, Hapvida e Unimed Fortaleza adotaram a cloroquina no tratamento base dos pacientes, prescrevendo-o principalmente logo após a identificação dos primeiros sintomas da doença.

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