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Morte de João Gilberto marca fim do capítulo mais importante da música brasileira

João Gilberto foi um dos fundadores da Bossa Nova e um dos maiores músicos brasileiros. Foto: EBC

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

João Gilberto morreu neste sábado (6) aos 88 anos. O músico, um dos criadores da bossa nova e um dos maiores músicos brasileiros, morreu em casa, no Rio de Janeiro. Ele enfrentava problemas de saúde há alguns anos. A informação foi confirmada pelo seu filho, João Marcelo Gilberto, que mora nos Estados Unidos. Além de Marcelo, ele deixa outros dois filhos, Bebel e Luisa.

João Gilberto nasceu em Juazeiro, na Bahia, em 10 de junho de 1931. Depois de alguns anos morando em Aracaju (SE), onde passou a tocar na banda escolar, voltou à sua cidade-natal e, aos 14 anos, ganhou o primeiro violão do pai.

Conhecido por seu perfeccionismo com relação à música, João foi um dos representante da bossa nova fora do Brasil.  Em 1962, foi um dos destaques de show patrocinado pelo governo brasileiro no Carnegie Hall, uma das principais arenas de Nova York, em uma tentativa de popularizar o gênero nos Estados Unidos.

Gravou o disco Getz/Gilberto com o saxofonista de jazz americano Stan Getz, que se tornou um dos grandes clássicos de sua carreira. O álbum se tornou um dos mais vendidos de 1964, com 2 milhões de cópias, e ganhou quatro prêmios Grammy, o maior da música mundial.

Depois da consagração, lançou criações próprias e seguiu com shows e discos que se tornaram obras de arte, como é o caso de “Amoroso”, álbum gravado nos Estados Unidos entre 1976 e 1977 sob o selo Warner Music. O álbum foi relançado no Brasil em formato longo durante os festejos dos 60 anos da Bossa Nova. O álbum celebra o encontro harmonioso do artista brasileiro com o maestro alemão Claus Ogerman (1930 – 2016).

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