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De olho na Prefeitura de Fortaleza, Capitão Wagner pesa prós e contras para entrar no DEM

Capitão Wagner: decisões a tomar. Foto: Divulgação.

Por Edvaldo Araújo
edvaldo@focus.jor.br
Focus já havia antecipado (em julho e início de setembro) os movimentos do deputado federal Capitão Wagner em relação ao DEM, cujo projeto de poder para as eleições presidenciais de 2022 passa pela disputa pelas prefeituras de 2020.
Focus confirmou que a reunião realizada nesta semana pelo “núcleo duro” do grupo político do deputado federal avaliou a possibilidade de filiação e candidatura ao DEM visando a disputa para a Prefeitura de Fortaleza, no ano que vem.
Na pauta do encontro, analisar os prós e os contras da transferência de Wagner para o partido que hoje está à frente da Câmara dos Deputados e do Senado. A favor: tempo de TV, fundo partidário, boa estrutura partidária e, principalmente, muita influência na República.
Contra: Wagner tem o aval da direção nacional do PROS, seu atual partido, de ser prioridade, afinal será praticamente o único candidato do partido em capitais a disputar com reais chances de vitória.
Já a candidatura pelo DEM o tornaria um a mais entre pelo menos oito candidaturas com reais chances de vencer em capitais. Em Salvador, por exemplo, ACM Neto, em segundo mandato, bancará um candidato forte. No Rio de Janeiro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, certamente vai articular uma candidatura de peso.
Outra questão de relevância é a seguinte: ao sair do PROS, Wagner abre a brecha para ter seu mandato federal questionado pelo Ministério Público Eleitoral por “infidelidade” partidária. Isso pode ocorrer por provocação de outros partidos, fato que geraria instabilidade jurídica na candidatura.
A resposta para estas questões, com as devidas variáveis numa conjuntura movediça, permanecem em aberto. Internamente, o prazo estipulado para uma decisão é entre 15 e 20 dias. Porém, o prazo legal para mudar de partido só se encerra seis meses antes da eleição. Portanto, em abril de 2020.

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