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DEM quer herdar espólio da esquerda, elege Fortaleza entre as metas e Capitão está no jogo

Capitão Wagner já tem o Pros, o PSC e o Podemos ao seu lado, mas trabalha para atrair o DEM, o PSDB e o PSL.

Equipe Focus
focus@focus.jor.br
Os planos do DEM para as primeiras eleições municipais após o fim da era PT-MDB na Presidência da República é ficar com o que considera ser “espólio” da esquerda nos estados da Região Nordeste. A estratégia foi exposta pela Coluna do Estadão. O curioso é que o texto coloca a Prefeitura de Fortaleza entre as pretensões do partido que hoje comanda as presidências da Câmara e do Senado.
Vejam o seguinte trecho: “O partido avalia disputar com boas chances de vitória quatro prefeituras de capitais da região: São Luís, Fortaleza, Recife e Salvador. Em outras, como Aracaju, Teresina e João Pessoa, o DEM pretende estar em ‘chapas competitivas’. ‘Quaisquer que sejam os planos para 2022, a inserção no Nordeste é um ativo importantíssimo’, afirma o presidente do partido, ACM Neto”.
A questão é a seguinte: o DEM é hoje um partido da base do governador Camilo Santana e da base do prefeito Roberto Cláudio. Ou seja, compõe a hegemonia estadual liderada por Ciro e Cid Gomes. No entanto, a declaração de ACM Neto sugere que a sigla intenciona fazer uma transição para a oposição.
Ao apontar Fortaleza como uma das prioridades, o prefeito de Salvador sinaliza que algum protagonista do jogo eleitoral de Fortaleza vai se filiar ao DEM. O nome que parece óbvio é o do deputado federal Capitão Wagner, que está no Pros e e já anunciou uma aliança com o Avante, o PSC e o Podemos.
Ao Focus, Wagner não confirma filiação ao DEM, mas afirma trabalhar para ter o apoio da sigla. Da mesma forma, sua intenção é atrair também o PSDB e o PSL para seu palanque. “Estou sim conversando com o DEM, o PSL e o PSDB a possibilidade de sair o vice de uma dessas siglas. É preciso ter estrutura partidária. Fortalecer tempo de TV e rádio”, disse.
 
 

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