Equipe Focus
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O governador Camilo Santana afirmou que há certa dificuldade na compra de insumos e equipamentos médicos do exterior para combater a COVID-19. Em seu Facebook, o petista ressaltou que participou de reunião com os governadores do Nordeste para tratar das ações de enfrentamento ao coronavírus.
“Avaliamos o processo de compras conjuntas de insumos e equipamentos médicos vindos de outros países. Tem havido grande dificuldade de viabilizar essas compras, por conta da disputa no mundo inteiro, mas continuaremos juntos e organizados para que haja êxito nesse processo o mais rápido possível”, disse.
O Focus antecipou que o Ceará compraria R$ 97 milhões em testes de diagnóstico da COVID-19 e equipamentos de segurança da China. A empresa responsável é a China Meheco Corporation. O Estado, inclusive, assinou no ano passado (no mês de abril), acordo de desenvolvimento de tecnologia em saúde com o Grupo Meheco.
Dentre os itens estão 700 respiradores. O titular da Saúde, Dr. Cabeto, declarou que eles chegariam nesta semana, além de 350 mil novos testes para diagnóstico do coronavírus. A perspectiva é que cheguem até o dia 10 de abril. “Os testes serão utilizados em casos graves, em pacientes internados, em profissionais de saúde e de segurança para excluir o diagnóstico”, afirma.
O Ceará ainda teve 200 respiradores não entregues por outra fabricante chinesa (cujo nome não foi revelado). A carregamento foi barrado nos Estados Unidos, em Miami, junto com 400 aparelhos adquiridos pelo Governo da Bahia via Consórcio Nordeste. A companhia chinesa desfez o contrato de maneira unilateral.
A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil classificou como “completamente falsos” os relatórios divulgados que apontavam compra de insumos de emergência na China que seriam destinados ao território brasileiro.
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