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Zoneamento Ecológico Econômico do litoral inviabiliza projetos de hotelaria no Ceará, diz investidor

Hotel resort instalado na foz do rio Jaguaribe, em Fortim.

Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br
As primeiras notícias sobre o projeto de Zoneamento Ecológico Econômico da Zona Costeira do Ceará, a ZEEC, geraram muita preocupação no mercado dos investidores imobiliários na área de hotéis e resorts em construção ou planejados para a área litorânea do Estado. Uma fonte relata que, do jeito que está, será o fim dos projetos de grandes resorts no estilo “pé na areia”, aqueles localizados de frente para o mar e com acesso pedestre à praia.
“O estudo parece dominado pelo pensamento radical ecológico que deixou em plano inferior as necessidades econômicas de um Estado que precisa gerar renda e empregos para a população”, reclama um empresário do ramo.
A ZEEC entrou na fase dos debates públicos. Lançado pelo governador Camilo Santana em 9 de dezembro de 2016, o estudo vai substituir o levantamento em vigor há cerca de 13 anos, quando o litoral ainda não contava com empreendimentos de alto impacto ambiental. A área das políticas ambientais do do Governo é controlada por militantes da área, como o ex-deputado Artur Bruno, que comanda a Semace.
O ZEEC é um instrumento técnico e politico de planejamento com o o objetivo de estabelecer diretrizes de ordenamento e gestão do território. Tem como finalidade também colaborar para a construção de políticas públicas em consonância com diretrizes de desenvolvimento sustentável, bem como orientar o licenciamento de atividade produtivas.
Os seminários regionais já estão acontecendo nos municípios sedes. Sao até 100 participantes e com durabilidade de seis horas cada reunião. O produto final que, será apresentado em janeiro de 2020, contemplará um mapeamento das zonas que possuem características socioeconômicas e naturais comuns, para as quais serão estabelecidas diretrizes de gestão e de ordenamento territorial.
 
 

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