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Washington Post: “Bolsonaro insultou grande parte do mundo”

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

O jornal The Washington Post publicou reportagem falando sobre os efeitos da coronavírus no Brasil, mais especificamente a derrocada na política internacional durante a pandemia.

Citou diversos causos envolvendo o chefe do Executivo.

Bolsonaro, um nacionalista de extrema direita que chegou ao poder investindo contra o globalismo, acusou países europeus ambientalmente inclinados de colonialismo e desmatamento ilegal. Ele ampliou uma postagem na mídia social depreciando a aparência da esposa do presidente francês Emmanuel Macron. Ele repetiu as alegações infundadas do presidente Donald Trump de fraude eleitoral e foi o último líder do G-20 a reconhecer a vitória do presidente Biden. Por meses, membros de seu governo e simpatizantes espalharam ataques racistas contra a China e zombaram de sua vacina. Na terça-feira, seu ministro das finanças disse que a China ‘inventou o vírus”, pontou.

“Agora, ainda atolado nos dias mais mortíferos de seu surto – mais 3.001 mortes foram relatadas na quinta-feira – um país que há muito se orgulha de ser amigo de quase todos se encontra em grande parte sem amigos”, destaca a reportagem.

Mostrou ainda que um porta-voz dos Estados Unidos chegou a informar que o país forneceu US$ 20 milhões em assistência. Outros US$ 75 milhões foram destinadas para “apoiar” o setor privado. A ajuda consistiu em 1.000 ventiladores e 2 milhões de pílulas de hidroxicloroquina.

“O Brasil nunca foi um país que pudesse contrariar o mundo. Vasto, desigual e em desenvolvimento, o Brasil tradicionalmente segue o que Stuenkel descreveu como uma política externa “previsível” que dependia da construção de alianças. Ano após ano, tem tentado estender o alcance de seu corpo diplomático, um dos maiores do mundo em desenvolvimento. Virar-se contra essa história era uma aposta que o Brasil não podia arcar”, anota o  texto.

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