Equipe Focus
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Um dia após o governador Camilo Santana autorizar a liberação de atividades em áreas públicas como praças, faixas de praias, calçadões e outros, o cenário que se viu hoje na Praia do Futuro é de um domingo normal. As imagens mostram que a faixa de areia recebeu muitas pessoas. Não havia controle de distância mínima entre os guarda-sóis e nem fiscalização na área. Os ambulantes aproveitaram para ocupar o vácuo que as barracas profissionais foram obrigadas a deixar.
As barracas de praia, de acordo com o decreto, não podem funcionar na fase 3 do plano de retomada das atividades em Fortaleza. Os proprietários ficaram frustrados com a decisão do governador Camilo de manter as estruturas fechadas. No cronograma anterior, havia a previsão de que o comércio formal nas faixas de praias de Fortaleza iriam poder funcionar a partir da fase 3.
Os proprietários das barracas foram surpreendidos. Certos de que iriam abrir, as barracas investiram em treinamento, EPIs e compra de produtos para poderem funcionar.
Presidente da Associação dos Bares e Restaurantes no Ceará, o empresário Rodolphe Trindade fez o seguinte comentário a respeito das imagens: “O Governo alegou cuidado com as pessoas para tomada de decisão de barracas de praia não abrirem, porém acabou jogando essas pessoas a Deus dará, nas mãos de ambulantes, com aglomerações e sem normas de higiene. As barracas de praia estavam preparadas pra dar segurança sanitária, e de distanciamento social e EPIs necessários. Se a ideia era não gerar aglomerações e dar mais segurança à população aconteceu o inverso e já sabíamos. Temos visto isso há tempos nas praias e denunciando à Agefis. Isso é que acontece quando se tomam decisões sem debater com quem vive a realidade do setor. Os pagadores de impostos fechados e os irregulares abertos não é um caminho justo”.
Abaixo, as imagens que mostram a aglomeração de banhistas na Praia do Futuro
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