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Usina de dessalinização: concorrentes questionam qualificação técnica da espanhola Abengoa, sócia da Marquise em consórcio vencedor

Praia do Futuro. Foto: Ceará Praias

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

A Parceria Público Privada (PPP) para a construção de uma usina de dessalinização de água do mar em Fortaleza, cuja licitação foi vencida pelo consórcio Águas de Fortaleza, composto por Marquise (60%), Abengoa (10%) e PB Construção (30%), vem sendo questionada pelos concorrentes, que deverão levar o caso à Justiça.

Segundo matéria publicada nesta quarta-feira, 17, pelo Valor, o grupo espanhol Cobra e a GS Inima, de capital coreano, segundo e terceiro lugar do certame, questionam a competência técnica da Abengoa e agora aguardam uma resposta do poder público.

Em fevereiro, a GS Inima apresentou à comissão da licitação questionamentos sobre a comprovação técnica do consórcio vencedor, sobretudo pelas condições da Abengoa, que está em recuperação judicial na Espanha.

A empresa sul-coreana alega que os atestados apresentados pela Abengoa não foram certificados pelo consulado brasileiro e que a equipe técnica listada nos documentos não teria vínculo profissional comprovado com o grupo.

Já o grupo Cobra afirma que o patrimônio líquido da Abengoa não atenderia ao mínimo exigido no edital. O equipamento, que ficará na Praia do Futuro, é orçado em R$ 3,2 bilhões com duração contratual de 30 anos.

Resposta
Procurada pelo Focus, a Marquise Infraestrutura, líder do Consórcio Águas de Fortaleza, informou, em nota, que os questionamentos apresentados pelos concorrentes “não trazem nenhuma novidade” e que espera que “tudo se resolva com brevidade”.

Leia a íntegra da nota da Marquise, assinada por Renan Carvalho, diretor da Marquise Infraestrutura:
“Os recursos administrativos fazem parte do processo licitatório e, portanto, já eram esperados que ocorressem.

Por outro lado, todas as matérias abordadas pelos concorrentes não trazem nenhuma novidade aos temas que já foram exaustivamente analisados pela Comissão e devidamente respondidos e refutados pelo nosso Consórcio.

Aguardamos com serenidade a análise e posição da Comissão. Esperamos que tudo se resolva com brevidade para que a Administração e, consequentemente, a população não sejam ainda mais prejudicados pelo atraso de tão relevante equipamento”.

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