Equipe Focus
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O ministro Dias Toffoli, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), tornou sem efeito sua própria decisão sobre o acesso ao relatório com informações de mais 600 mil contribuintes . Na fim do mês passado (25/10), Toffoli requereu à Unidade de Inteligência Financeira (UIF, antigo Coaf), dados de contas tidas como suspeitas referente aos últimos três anos.
No entanto, a possibilidade do presidente do STF ter acesso às movimentações financeiras de pessoas físicas e jurídicas sem que haja uma processo judicial específico levantou muitos questionamentos por partes de advogados, juristas e parlamentares. Tal ato foi o suficiente para que a CPI da lava toga fosse reacesa por parte de alguns senadores defensores. Na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), membros da categoria deram entrada num ofício pedindo intervenção da instituição em face de abuso de autoridade cometido por Toffoli.
Na noite de ontem, 18, o ministro recuou dizendo satisfeitos com as informações prestadas pela UIF. Na decisão, Toffoli destacou em letras garrafais e negritadas que não houve nenhum acesso aos relatórios de inteligência.
Veja a decisão
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