Equipe Focus
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Segundo reportagem publicada nesta segunda-feira, 28, pelo jornal inglês The Guardian, pelo menos 10 dos 26 médicos indonésios que morreram de COVID-19 neste mês foram totalmente vacinados com a vacina produzida pela chinesa Sinovac, responsável pela Coronavac. Segundo o jornal, as mortes levaram as autoridades do país a considerar a aplicação de doses alternativas para aumentar a imunidade dos profissionais da medicina.
“A Indonésia, que confiou na vacina chinesa para seus profissionais de saúde, está lutando contra um novo aumento de casos de coronavírus. O último surto, impulsionado por novas variantes, sobrecarregou hospitais e cemitérios em Jacarta e na ilha de Java. Na segunda-feira, o país anunciou 20.694 novas infecções”, diz a matéria do The Guardian. “Em Kudus, uma cidade no centro de Java, mais de 500 profissionais da área médica testaram positivo para COVID-19 nas últimas duas semanas, incluindo um médico que morreu. Todos foram totalmente vacinados”.
Segundo o jornal inglês, os dados, divulgados pela Associação Médica Indonésia, aumentam as dúvidas sobre o nível de proteção que a vacina da Sinovac oferece contra novas variantes mais infecciosas.
“Vários países que vacinaram uma grande proporção de sua população e usaram as vacinas chinesas Sinovac ou Sinopharm como parte de suas campanhas de inoculação relataram surtos recentes. Isso inclui Mongólia, Seychelles, Bahrein e Chile”, diz o jornal. “No mês passado, o departamento de saúde das Filipinas disse que o público não seria informado com antecedência sobre qual marca de vacinas estaria disponível nos locais de inoculação, depois que as pessoas fizeram fila a partir das 2 horas em um local que acreditavam estar oferecendo a Pfizer”.
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