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Sindicato dos Médicos do Ceará recomenda que profissionais não compareçam ao trabalho


Equipe Focus
focus@focus.jor.br
Em face aos ataques criminosos no Ceará, o Sindicato dos Médicos do Ceará recomendou que os profissionais de Fortaleza outros municípios não compareçam ao trabalho.
A entidade divulgou nota hoje, 8, informando que, em alguns locais os profissionais têm sido alvo de assaltos.
Leia a nota do Sindicato dos Médicos do Ceará na íntegra:
O Sindicato dos Médicos do Ceará, no uso de suas atribuições legais, recomenda a todos os médicos de Fortaleza e Municípios que estejam sofrendo com os atentados violentos registrados nos últimos dias no Estado a não comparecerem aos seus locais de trabalho até que lhe sejam assegurados as condições mínimas de segurança.
Relatos graves de violência foram repassados à entidade, desde assaltos a toques de recolher. Desta maneira, com o objetivo de resguardar a vida dos médicos e da população, o Sindicato orienta que os profissionais preservem a sua integridade física até que a situação extrema e inaceitável de violência esteja sob controle, especialmente, aqueles que atuam nos postos de saúde da Capital, tendo em vista a retirada das equipes de segurança pela Prefeitura.
Os médicos receberão o apoio jurídico irrestrito da entidade, que oficiará Prefeituras e Governo do Estado comunicando a orientação e solicitando, mais uma vez, que os responsáveis garantam a plena segurança nas unidades de saúde e seja garantido o abono de eventuais faltas.
Esta recomendação serve como notificação aos órgãos públicos quanto à ausência dos médicos contratados, estando, portanto, o Sindicato de prontidão para atender qualquer convocação do Poder Público no sentido de representar todos os seus associados.
O Sindicato aguarda um posicionamento das autoridades quanto às medidas concretas que serão adotadas para garantir a plena segurança dos médicos e da população que dependem do sistema público de saúde.
O Estado do Ceará vive um cenário crítico de violência, no qual aqueles que mais necessitam sofrem com a carência de implementação de medidas eficazes para a garantia de direitos fundamentais, como saúde, segurança e, sobretudo, dignidade.
 

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