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Sinal de alerta para Capitão Wagner: após receber apoio de Bolsonaro, candidata despenca em Recife

Print de uma live de 2018 entre os dois capitães.

Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br

Na mesma live surpresa, na noite do último dia 05, em que declarou apoio ao candidato Capitão Wagner (Pros) em Fortaleza, o presidente Jair Bolsonaro pediu votos a favor da delegada da Polícia Civil, Patrícia Domingos (Podemos), para a Prefeitura de Recife.

O problema é que a coisa lá não correu nada bem para a escolhida de Bolsonaro. O desempenho negativo da candidata após o apoio presidencial deixa em alerta o comando da campanha de Wagner em Fortaleza.

Pelo que diz o Ibope, Patrícia piorou em todos os seguimentos. A última pesquisa do instituto foi divulgada dia 09. Portanto, a coleta das intenções de voto coincidiu com a repercussão do apoio de Bolsonaro à candidata, que vinha numa linha de crescimento com possibilidade de atropelar na reta final e chegar ao segundo turno contra João Campos (PSB). Porém, deu tudo errado.

A delegada Patrícia estava com 16% na pesquisa anterior do Ibope e caiu para 12% na mais recente. Pior: a rejeição da candidata saiu de 20% para impressionantes 40%. A mesma pesquisa indicou que a rejeição do presidente em Recife é de 50%.

A candidata vinha se mostrando uma novidade na disputa e até havia recebido apoio do deputado federal Daniel Coelho, que encarna um nova geração política de Pernambuco.

Em Fortaleza, muito embora a rejeição a Bolsonaro seja similar à de Recife, o candidato Capitão Wagner abraçou o apoio de Bolsonaro à sua campanha. A julgar pelo que ocorreu em Recife, pode não ter sido uma boa ideia. Afinal, o próprio Wagner já tem uma rejeição considerada alta.

Parece claro que Wagner fez um movimento muitíssimo arriscado. Se o fez é por que precisava fazê-lo. E certamente as pesquisas internas indicavam que era preciso tomar a atitude.

Veja o desempenho dos primeiros colocados entre as duas últimas pesquisas do Ibope

João Campos (PSB) foi de 31% para 33%
Marília Arraes (PT) foi de 18% para 21%
Mendonça Filho (DEM) foi de 13% para 17%
Delegada Patrícia (Podemos) foi de 16% para 12%

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