Átila Varela
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Enquanto alguns setores da economia comemoram o plano do Governo do Estado de liberar de maneira gradual as atividades, outros enxergam uma “injustiça”. O programa anunciado mais cedo pelo governador Camilo Santana desagradou os proprietários de barracas da Praia do Futuro. Os estabelecimentos voltarão a operar apenas na fase 3 do plano, em meados do dia 6 de julho.
“Os associados seguem chateados. O sentimento é de injustiça com essa medida. Alguns questionam como um shopping, que é um ambiente fechado, pode funcionar, e as barracas que são abertas, não”, declarou Fátima Queiroz, presidente da Associação dos Empresários da Praia do Futuro (AEPF).
Segundo a empresária, a maioria das empresas são pequenas e sobrevivem da movimentação na semana. “Você vende em uma semana e na outra se compra. Mantemos os impostos em dia e os funcionários. O restante vamos negociando. Agora, 85% do setor, ao reabrir, vai começar do zero”, argumenta.
E complementa: “É uma injustiça. Temos 7 quilômetros de praia. Podemos separar bem as mesas com uma distância bem maior. Posso deixá-las até quatro metros uma das outras. Há espaço de sobra, além de ser um ambiente aberto, com sol e vento”. O momento também é de dificuldades. “Nosso setor, diferente dos demais, não possui nenhuma linha de financiamento. O recomeço vai ser difícil”, projeta.
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