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Senador pede quebra de sigilos bancário, fiscal, telefônico e de redes sociais de Hans River

Hans River (à direita) afirmou que a Yacows orientou seus funcionários a fazerem envio de material político pelo WhatsApp no pleito de 2018 (Jane de Araújo/Agência Senado)

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) protocolou hoje, 18, na CPMI das Fake News um requerimento pedindo a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático do CNPJ associado de Hans River.

Durante sua fala aos parlamentares, o depoente insultou a repórter Patrícia Campos Mello, do jornal Folha de S. Paulo, que revelou em 2018 a contratação de empresas, entre elas a Yacows, da qual Hans era funcionário, para disparar ilegalmente mensagens em massa pelo WhatsApp para benefícios políticos.

River disse que a repórter havia se insinuado para ele em troca de uma reportagem sobre o uso de disparos de mensagens na campanha eleitoral. As declarações foram contestadas em mensagens de texto e em áudios divulgados pela Folha e foram repudiadas por advogados e intelectuais.

“O acesso a dados sigilosos da empresa individual da testemunha constitui, ao lado dos dados da própria pessoa física, o principal meio para esclarecimento das reais condições e circunstâncias em que se deram as tratativas com a jornalista da Folha de São Paulo”, diz o senador no pedido à CPI.

Ainda na semana passada, a relatora da CPI, deputada Lídice da Mata (PSB-BA), já havia pedido ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras, abertura de uma investigação contra River por falso testemunho no depoimento. No pedido, a deputada Lídice da Mata diz que Nascimento cita informações que, posteriormente, “viriam a se mostrar inconsistentes ou inverídicas”.

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