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Sem pessimismo, mas com realismo, Jorge Pinheiro mobiliza Hapvida contra coronavírus

O médico Jorge Pinheiro Koren de Lima é CEO do Hapvida.

Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br

Maior empresa de planos de saúde no Brasil e controladora de uma rede hospitalar com 40 hospitais e mais dez novas unidades com inauguração agendadas para breve, o Hapvida estruturou o seu conjunto de ações no esforço para combater a propagação do coronavírus no País. As medidas vão desde a distribuição de vídeos instrutivos com seus milhões de clientes até ao planejamento de ações caso o quadro de contágio se torne grave no Brasil.

Em conversa com o Focus, o CEO do Hapvida, Jorge Pinheiro, que é médico formado pela Universidade Federal do Ceará (UFC), tem uma visão distante do pessimismo acerca dos desdobramentos. Tranquilo e com fala pausada, Pinheiro avalia que “há uma desproporcionalidade” nas reações diante do novo coronavírus quando se compara ao potencial de letalidade de doenças que já são velhas conhecidas no Brasil.

“Quando comparamos com doenças como a Dengue, a Zica e a Chikungunya e até mesmo a H1N1, o coronavírus vem demonstrando até aqui um impacto menor na vida das pessoas até no que diz respeito à letalidade”, diz o empresário, que reconhece o índice alto de transmissão como o item que deve merecer a maior atenção das autoridades públicas e do sistema de saúde.

Jorge Pinheiro é otimista até em relação á brevidade com que se chegará a uma vacina. “Os estudos avançam em grande velocidade. Tenho certeza de que, em alguns meses, o que acontece hoje vai ser uma lembrança sem grandes dramas”.

Porém, o médico deixa claro que o Hapvida está fazendo o seu dever de casa. Além do material de esclarecimento da clientela, o grupo orientou suas equipes de saúde em todas as unidades para seguir rigidamente os protocolos para esses casos, incluindo aplicação dos testes laboratoriais em casos suspeitos e a estreita relação com as autoridades e órgão públicos responsáveis pelas políticas de combate ao coronavírus.

Por fim, a estrutura hospitalar do Hapvida já tem em mãos o plano de ação caso a epidemia no Brasil torne-se grave ao ponto de obrigar o redimensionamento da estrutura de atendimento, com ampliação de UTIs, por exemplo.

 

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