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Sem o PT, atos pelo impeachment no dia 12 se tornam importantes palcos para a 3ª via

Imagem: Reprodução

Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br

Há sinais de que setores importantes da esquerda não petista estão aderindo às manifestações do próximo dia 12 convocadas por movimentos ligados ao centro e à direita liberal (MBL, Vem Pra Rua, Livres e o Partido Novo). Além da defesa da emergência pelo impeachment e em defesa da democracia, os atos tendem a se transformar numa importante linha auxiliar para consolidar potenciais nomes da terceira via.

Já há posicionamentos oficiais à esquerda em apoio aos atos de 12 de setembro oriundos de integrantes de alguns partidos, como PDT, PC do B e PSOL. Nota assinada pelo presidente do PDT de São Paulo, Antonio Neto, afirma que a sigla participará dos protestos de domingo. “É hora de unirmos forças da esquerda à direita pelo impeachment desse presidente tirano e incompetente. Todos aqueles que realmente querem a saída de Bolsonaro precisam estar juntos neste momento, sem cálculos eleitorais para 2022 e sem sectarismos oportunistas”.

O pré-candidato a presidente pelo PDT, Ciro Gomes, deixou a porta aberta para sua participação no movimento. Em entrevista ao UOL, Ciro deu a seguinte declaração: “Eu vou participar de todo e qualquer movimento, qualquer que seja a convocatória, que tenha por premissa a defesa da democracia, das liberdades, do Estado de Direito, do ambiente de paz e de reconciliação do Brasil para colocar um fim nessa escalada de ódio e de golpe”.

A Folha de S.Paulo desta quarta-feira mostra que parlamentares como o deputado federal Orlando Silva, do PC do B, e a deputada estadual Isa Penna, do PSOL, também confirmaram presença na manifestação.

Até aqui, o PT se mantém distante do ato. O argumento é de que a sigla “rejeita comparecer ao lado de grupos que defenderam o impeachment” de Dilma Rousseff. Recentemente, em viagem a Fortaleza, Luis Inácio Lula da Silva se encontrou e posou para fotos com o emedebista Eunício Oliveira, que foi um dos importantes nomes do Senado a votar pelo impeachment da petista.

Na convocação para o ato, o Movimento Brasil Livre (MBL) diz o seguinte: “Pelas mentiras e estelionatos eleitorais. Pela aliança com os corruptos. Pelas rachadinhas e pela propina na vacina. Pelas mais de 500 mil vidas perdidas. O governo Bolsonaro é um crime e uma vergonha para o nosso país. E está na hora de derrubá-lo”.

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