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Saldo do TCM: dois prédios abandonados e conselheiros que recebem sem trabalhar


Antiga sede do TCM na rua Osvaldo Cruz, bairro Meireles. Patrimônio público abandonado que virou covil de drogados e assaltantes.
Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br
Mais um escandaloso exemplo da maneira como o dinheiro do contribuinte é usado.A história é a seguinte: o TCM tinha uma sede na rua Osvaldo Cruz (foto), no Meireles. Uma estrutura mais do que razoável para um órgão público com 11 conselheiros e um corpo de funcionários enxuto e concursado, no que pesem os abusos na contratação de terceirizados.
Caso fosse preciso um pouco mais de espaço, bastaria alugar imóveis na vizinhança, que é farta de ofertas. Mas, a imensa máquina de fazer obras desnecessárias e gerar grandes demandas financeiras tem que funcionar a todo vapor. O fato é que, em 2011, o glorioso TCM se mudou para um prédio novinho em folha no Cambeba construído na época ao custo de 13 milhões. Cerca de R$ 19 milhões a preços de hoje.
Vejam o que se deu: por conta de uma decisão política, o TCM foi extinto, desmontado e todo o seu corpo de funcionários foi incorporado ao TCE. E o prédio novo? Ora, está abandonado. E o prédio velho? Também está abandonado. Este, já em ruínas, localizado numa área de grande valor imobiliário, virou covil de viciados e assaltantes. São dois patrimônios do Estado.
Estamos assim: dois grandes prédios abandonados e nove conselheiros ganhando sem trabalhar (dos 11, um pediu as contas e outro foi indicado para o TCE). E olha que o principal argumento para acabar com o TCM foi a economia de recursos públicos.
Veja a seguir reportagem da TV Jangadeiro a respeito do assunto.


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