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Saída de Doria destrava a articulação para outra via na disputa presidencial

Simone Tebet e Eduardo Leite: da dupla pode sair uma chapa, complementar a Ciro, que pode ser alternativa aos polos Lula-Bolsonaro.

Um imenso potencial. Era assim João Doria quando se tornou prefeito de São Paulo. Cometeu o primeiro grande erro ao deixar a Prefeitura para se candidatar ao Governo, em 2018. Na prática, traiu os eleitores que derrotaram Fernando Hadad, o petista que disputou a reeleição na Capital.

Doria se elegeu governador numa eleição apertada. De lá para cá, uma sucessão de erros políticos e administrativos. Sua trajetória individualista afundou de vez o PSDB. No fim das contas, deixou a Prefeitura nas mãos do MDB e deixou o Governo nas mãos de um político que foi para o PSDB apenas pela conveniência das circunstâncias.

Está sem mandato e fora da disputa presidencial engolido pelo que resta do próprio partido.

Porém, sua saída retira um obstáculo para o surgimento de uma chapa de centro para a disputa presidencial. A senadora Simone Tebet (MDB) ou mesmo o indeciso ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo leite (PSDB).

É possível que surja desse agrupamento o que se convencionou chmar terceira via, muito embora Ciro Gomes (PDT) trabalhe para tal.

O fato significativo é o seguinte: a saída de Doria destrava a possibilidade de concretizar-se uma segunda alternativa à polarização Lula-Bolsonaro além de Ciro.

Que assim seja. O primeiro turno da eleição é para isso. Há uma boa e nada desprezível fatia do eleitorado que quer ter a a tranquilidade de fazer suas escolhas na primeira fase da disputa fugindo das imposições dos dois palanques. O segundo turno, a história é outra.

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