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Retorno das aulas presenciais em Fortaleza: abertura por fases está em análise

Escolas. Foto: Freepik

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

O mês de agosto será decisivo para afinar os protocolos e determinar como as escolas públicas e privadas de Fortaleza, além de faculdades e universidades, vão se adequar ao retorno das aulas presenciais. Nesse sentido, estão sendo estudadas alternativas para garantir a segurança de funcionários e estudantes das instituições de ensino.

De acordo com titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Joana Maciel, o diálogo foi iniciado no mês passado. “As escolas privadas têm seus planos. Estamos alinhando com eles se haverá faseamento ou não e discutindo se começaremos pela educação infantil, ensino médio ou superior (faculdades e universidades”, ressaltou a secretária durante apresentação da segunda pesquisa de soroprevalência de Fortaleza na manhã de hoje, 5.

Para que ocorra um retorno seguro, a secretária executiva de Vigilância e Regulação de Saúde do Estado (Sesa) , Magda Almeida, aponta a necessidade do controle e identificação precoce de eventuais casos de COVID-19 no ambiente escolar.

“Vai permitir identificar de maneira mais célere os casos e surtos da doença não somente nas crianças, mas também nos contactantes (entre eles os pais)”, completa.

Para seguir a linha do controle, haverá uma testagem massiva em parceria com a Fiocruz. Ao todo, a capacidade de testes de 2.000 testes/dia da entidade subirá para 2.500 amostragens. “A questão da abertura faseada precisa de comum acordo com as escolas. Há instituições que têm somente um perfil (ensino médio ou fundamental). Também precisa deixar claro aos pais e professores os protocolos de segurança”, assegura.

Soroprevalência
A segunda pesquisa de soroprevalência divulgada na manhã mostrou que 13,1% dos fortalezenses já desenvolveram anticorpos contra a COVID-19.

Ao todo, foram realizados 3.288 testes e coleta de swab nasal para RT-PCR distribuídos em 117 bairros da Capital cearense. A análise ocorreu entre os dias 13 a 20 de julho.

O levantamento foi encomendado pelo Governo do Estado, Prefeitura e Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), conduzido pelo Instituto Opnus.

Mais dados da pesquisa podem ser acessados clicando aqui.

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