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Responsável pelo pedido de impeachment de Dilma pede interdição de Bolsonaro por insanidade mental

Miguel Regale Júnior. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

O jurista Miguel Regale Júnior, um dos responsáveis por pedir o impeachment da ex-presidente Dilma, pediu que ao procurador-geral da República, Augusto Aras, “interdição” do presidente Jair Bolsonaro por insanidade mental. Ele disse ao Antagonista:

“O impeachment existe para ser um remédio em casos graves. E estamos diante de um caso grave. Outro caminho é a abertura de um processo criminal, pois há uma coletânea de crimes nos quais ele poderia ser enquadrado: crimes contra a saúde, crimes contra a democracia. E há a opção da interdição, que pode ser pedida pela família ou pelo Ministério Público. Diante de todo esse quadro, o Ministério Público, que tem que salvaguardar o Brasil, poderia pedir o exame de sanidade mental”. 

E complementou:

“São muitas reações descontroladas, de ciumeira, de inveja, de uma megalomania, de ausência de sensibilidade humana, de falta de empatia, de ausência de remorso, de gosto pela morte, de indiferença com o sofrimento alheio. ‘Eu tenho a caneta’, ‘Eu sou o presidente’, ‘Eu quem mando’: ele já deu todas as demonstrações de comportamentos anormais. E é evidente que há um comprometimento imenso do país em razão disso. Ele não consegue medir as consequências dos atos dele, não tem essa capacidade. Bolsonaro já mandou seus apoiadores invadirem hospitais para que, segundo ele, filmassem leitos vazios em meio à pandemia. Tudo isso vai ficando esquecido, mas não deveria. Essa fato, especificamente, é um dos fatos criminosos. O Brasil está isolado em razão das atitudes inconsequências dele, dos ataques dele a outros países. É uma coisa louca, alucinante”.

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