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Relatora pede investigação da PGR sobre mentiras em CPI no Congresso

Ex-funcionário da empresa Yacows, Hans River (Jane de Araújo/Agência Senado)

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

A relatora da CPI das Fake News, deputada Lídice da Mata (PSB-BA), apresentou hoje, 13, a acusação de que Hans River do Rio Nascimento, ex-funcionário de uma empresa de disparos de mensagens em massa, teria mentido em seu depoimento à comissão parlamentar de inquérito e pede que a Procuradoria-Geral da República investigue o caso.

O documento é assinado também por outros parlamentares, como os deputados federais Alessandro Molon (PSB-RJ), Luizianne Lins (PT-CE), Tulio Gadelha (PDT-PE), Paulo Ramos (PDT-RJ), Natália Bonavides (PT-RN) e Rui Falcão (PT-SP).

No pedido, Lídice afirma que Hans “apresentou diversas informações que, posteriormente, viriam a se mostrar inconsistentes ou inverídicas”.

A deputada lembra que o Código Penal estabelece que é crime, punível com reclusão de dois a quatro anos e multa, “fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral”.

Na peça, a deputada cita alguns exemplos de informações falsas prestadas por Hans durante o depoimento, como a afirmação de que não encaminhou qualquer documento à Folha de S.Paulo.

O jornal publicou reportagem contestando ponto a ponto as mentiras ditas pelo ex-funcionário da agência de marketing digital Yacows aos membros da CPMI.

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