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Reedição do BEm deve ser votada na próxima semana, diz presidente da Abrasel Nacional

Representantes do setor de serviços se reúnem com Jair Bolsonaro e Paulo Guedes no Planalto.

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

Em áudio divulgado na noite desta quarta-feira, 15, o presidente da Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, se disse otimista com a aprovação do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm) até a próxima terça-feira.

Segundo Solmucci, a expectativa é de que, após aprovado pelo Legislativo, o BEm, que no ano passado permitiu a redução de jornada para evitar demissões, possa ser aplicado já neste mês de abril.

Na terça-feira, 13, Solmucci participou, juntamente com outros representantes do setor de serviços, de uma reunião no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Na mensagem de áudio, publicada no perfil da Abrasel no Instagram, Solmucci diz ter conversado com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que teria lhe dito que até a próxima terça a matéria será votada. “Estou bastante animado”, disse o presidente da Abrasel.

BEm
A expectativa é de que a reedição do programa saia poucos dias após a aprovação, pelo Congresso, do projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) ou da proposta de emenda à Constituição (PEC) que carimba recursos fora do teto de gastos para ações contra covid-19, o que ocorrer primeiro, segundo informou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

De acordo com Solmucci, a proporção de bares e restaurantes que não tem conseguido pagar salários em dia chegou a 91% no início de abril. “O setor está morrendo, somos mortos-vivos”, disse ao Broadcast.

Ainda segundo o Broadcast, a proposta autoriza um gasto de R$ 10 bilhões no programa de redução de jornada sem que a despesa seja contabilizada no teto de gastos.

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