Equipe Focus
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Classificado como um gás obtido a partir de fontes de geração de energia elétrica renováveis, o hidrogênio verde contribui para a diminuição das emissões de poluentes e, consequentemente, possibilita a preservação da camada de ozônio.
Em setembro de 2021, durante transmissão ao vivo pelas redes sociais, o governador Camilo Santana anunciou, ao lado da diretoria da EDP do Brasil, a instalação do projeto piloto para implantação de uma usina de hidrogênio verde no Pecém, com capacidade de produção de 250 Nm3/h de gás.
Sua operação deve ser iniciada já em dezembro de 2022, atraindo um total de R$ 41,9 milhões de investimento, segundo informações divulgadas pelo site do Governo do Estado do Ceará.
De acordo com a coordenadora dos cursos de Engenharia do Centro Universitário Fametro (Unifametro) e Doutora em Energia Elétrica, Danielle Lima, a produção do hidrogênio verde utiliza fontes renováveis como eólica e solar.
Além de impulsionar o setor, a produção de hidrogênio verde possibilita a ascensão de produtos inovadores e sustentáveis como os veículos elétricos.
Pode também contribuir em setores que já utilizam o “hidrogênio cinza” que é obtido através da queima de combustíveis fósseis.
Segundo informações divulgadas pelo site EPBR, a estimativa da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro (AHK Rio) é que o mercado de hidrogênio verde deverá movimentar 47 bilhões de dólares nos próximos dez anos.
Para Danielle, os países estão apoiando essa alternativa porque se preocupam com o meio ambiente e também buscam desenvolvimento tecnológico.
“O hidrogênio é uma fonte de matéria-prima abundante, inesgotável e pode ser produzido por fontes renováveis de energia.
Com investimentos em tecnologia, países preocupados com a sustentabilidade ambiental veem o hidrogênio verde como um excelente aliado”, finaliza Danielle.