Equipe Focus
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Em assembleias virtuais realizadas pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute), na última segunda-feira, 26, professores e profissionais de educação da rede municipal de Fortaleza decidirammanter o ensino remoto.
O Governo do Ceará publicou, no último sábado, 24, Decreto Estadual autorizando o ensino presencial para turmas até o 9º ano do Ensino Fundamental.
A categoria coloca a vacinação da população e a adequação da infraestrutura das escolas como pré-requisitos para a reabertura das unidades de ensino.
Caso a Prefeitura de Fortaleza exija o retorno da educação presencial, a categoria fará a “greve pela vida”, previamente autorizada pelo encontro dos trabalhadores.
De acordo com Ana Cristina Guilherme, presidente do Sindiute, a avaliação da classe é de que não há condições para a retomada segura do ensino na sede das instituições de ensino, assim como a crise de saúde está completamente descontrolada no país, com hospitais lotados e um grande número de mortes.
“A escola é local de aglomeração e todas as avaliações científicas evidenciam que o Brasil não criou condições para reabrir as salas de aulas. Vejam o caso de São Paulo, onde a tentativa de reabertura causou de uma só vez mais de 150 mortes de educadores. Por isso, não exageramos quando dizemos que escola sem vacina é chacina”, destaca a dirigente.