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Procuradores negam diálogos e afirmam que o material “não pôde ter seu contexto e veracidade comprovado”

Equipe Focus
focus@focus.jor.br
Os procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato afirmaram em nota não reconhecer a autoria dos diálogos atribuídos a eles em que planejam a criação de uma empresa para ganharem com palestras e eventos, aproveitando o sucesso da operação. Segundo a nota, os procuradores afirmam que o material “não pôde ter seu contexto e veracidade comprovado”. Os diálogos foram obtidos pelo site Intercept Brasil a partir de uma fonte mantida em sigilo e divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo neste domingo, 14.
Veja a citações da nota divulgada pelo jornal:
Os procuradores não têm empresa ou instituto de palestras em nome próprio nem de seus familiares. Tampouco eles atuam como administradores de empresas. É lícito a qualquer procurador, como já decidido pelas corregedorias do Ministério Público Federal e do Conselho Nacional do Ministério Público, aceitar convites para ministrar cursos e palestras gratuitos ou remunerados. Palestras remuneradas são prática comum no meio jurídico por parte de autoridades públicas e em outras profissões.
O procurador Deltan Dallagnol realiza palestras para promover a cidadania e o combate à corrupção de modo sempre compatível com o trabalho. A maior parte delas é gratuita e, quando são remuneradas, são declaradas em imposto de renda e ele doa parte dos valores para fins beneficentes. A secretaria da força-tarefa cuida da agenda do procurador quando há eventos gratuitos relacionados a pautas de interesse institucional. Convites para palestras com remuneração ao procurador, quando recebidos pela secretaria, são redirecionados para pessoa de fora dos quadros do Ministério Público, a qual se encarrega de fazer a interlocução com os organizadores do evento”
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