Equipe Focus
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A FUP (Federação Única dos Petroleiros) informou hoje, 18, que irá recorrer da decisão do ministro Ives Gandra Martins Filho, do TST (Tribunal Superior do Trabalho), e que a greve da categoria deve continuar.
Ontem, 17, Gandra atendeu ao pedido da Petrobras e considerou ilegal a greve dos petroleiros. Na decisão, como forma de garantir o cumprimento do efetivo de 90% e não interromper a produção, o ministro autorizou a estatal a impor sanções disciplinares contra os grevistas, incluindo corte de salários e demissões.
A decisão não proíbe paralisações, mas coloca que a greve não pode permanecer nos moldes atuais. O órgão decidiu que a paralisação tem motivação política, desrespeita a lei de greve e as ordens judiciais para manter 1 percentual mínimo de trabalhadores em atividade.
“A abusividade e ilegalidade do movimento paredista dos petroleiros, que já dura 17 dias, tem motivação política, e desrespeita ostensivamente a lei de greve e as ordens judiciais de atendimento às necessidades inadiáveis da população em seus percentuais mínimos de manutenção de trabalhadores em atividade”, diz o ministro.