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Perto de completar um ano como CEO da Ambev, Jean Jereissati colhe frutos com reação positiva do mercado

Na Ambev desde 2000, Jean passou por vários postos na empresa até se tornar o CEO no Brasil.

Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br

O mercado passou a sinalizar de forma muito positiva para os primeiros 12 meses (serão completados em janeiro) do executivo Jean Jereissati no comando da Ambev, a gigante das cervejas que, por anos seguidos, vinha perdendo mercado para concorrentes como a Hineken e pequenas cervejarias artesanais.

A Ambev sofria por não entender que os consumidores se sofisticaram e, portanto, tornaram-se mais exigentes. A multincional, especialista em logística e corte de custos, quando começou a perder mercado se debruçou sobre si mesma para, enfim, entender que novos hábitos dos consumidores exigem novos hábitos da cervejaria.

Foi a partir dessa percepção que o jovem cearense Jean Jereissati foi guindado à condição de CEO da Ambev. E os resultados já são vistos pelo mercado.

Em relatório divulgado na última quinta-feira, dia 10 de dezembro, o Itaú BBA informou que concedeu às ações da Ambev a recomendação “outperform” (desempenho acima da média do mercado). O preço-alvo foi de R$ 18. Com base no valor do fechamento do mercado do dia, o potencial de valorização do papel é de 14,7%.

“Nós esperamos que a empresa tenha sucesso no reposicionamento em curso de seu portfólio (que estava atrasado em algumas categorias importantes até recentemente), aliviando parte da pressão sobre as margens observada nos últimos anos. Portanto, acreditamos que qualquer outra fraqueza no preço das ações seria um bom ponto de entrada”, afirma André Hachem, analista do Itaú BBA.

Muito embora o banco considere que 2021 “será um ano desafiador para a indústria de bebidas” (notem que o termo “desafiador” para 2021 também foi usado por Ivens Dias Branco Jr) o analista considera que a performance da Ambev será positiva. “Ao contrário dos eventos de 2020, essa tendência é amplamente antecipada tanto por investidores quanto pela empresa. A política de hedge da companhia permite adiar aumentos de custos por cerca de um ano, dando-lhe melhor visibilidade de como planejar suas estratégias”.

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