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Paulo Porto Lima, CEO da Expresso Guanabara, relata que o setor “está apreensivo” com impacto do coronavírus

Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br

O fluxo de pessoas entre cidades e estados através do sistema de transportes de passageiros é um dos focos das autoridades de saúde nas ações preventivas contra a propagação do coronavírus. Em conversa com o Focus, Paulo Porto Lima, CEO da Expresso Guanabara, uma das maiores empresas brasileira de transporte de passageiros interestaduais por via terrestre, relata que “o setor está apreensivo e fazendo fazendo planos de contingências”.

O executivo avalia que haverá uma natural queda na demanda. “É algo rigorosamente previsível que uma fração dos usuários suspenderá ou adiará suas viagens”, diz. Porém, o dirigente da empresa, que tem sede no Ceará, relata que, “como toda gestão de crise, a Guanabara fará avaliações para as decisões dia a dia, com o quadro podendo ser alterado a qualquer momento, pensando e administrando o curto prazo”.

Numa visão mais geral da economia, Paulo Porto Lima avalia que empresas sem endividamento, como é o caso da Expresso Guanabara, com menores custos fixos, são extremamente mais dinâmicas e mais capazes de dar respostas a momentos como o que agora se evidenciam. “Os fundos de investimentos estão tomando um tombo sem tamanho. Com isso antecipará o estouro de uma bolha em diversas startups que estão longe de gerarem caixas”.

 

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