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Participação de Tasso e Girão na CPI do Covidão mexe com a política do Ceará e do Brasil

A CPI do Covidão provoca uma série de marolas políticas no Ceará. Na imagem, Girão, Cid e Tasso no primeiro encontro após a eleição de senador em 2018. Foi no Focus Summit em novembro daquele ano.

Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br

Há imensas repercussões políticas na participação dos senadores Tasso Jereissati (PSDB) e Eduardo Girão (Podemos) na CPI da Covid. Principalmente depois que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), decidiu que fatos conexos ao foco da CPI, como o uso de recursos federais relacionados à Covid por estados e municípios, também vão poder ser investigados.

Tasso trabalha para presidir a Comissão. Como não faz há tempos, terá que ir a Brasília. Afinal, uma CPI dessa envergadura mexe com documentos e impõe muitas conversas que não vão poder se concretizar sem a presença física do parlamentar no Senado.

Tasso presidindo a CPI é uma má notícia para Jair Bolsonaro. Afinal, o tucano tem batido duro no presidente da República pelo que considera ser uma péssima gestão no combate à pandemia. “Alguém precisa parar esse rapaz”, disse uma vez o senador.

No entanto, a posição de Tasso, caso a presidência caia em seu colo, pode ser uma boa notícia para, por exemplo, o ex-prefeito Roberto Cláudio, cuja gestão na saúde foi alvo de operações da PF em investigação pela compra de respiradores que não se concretizou. Há fluxo de conversas entre Tasso e a cúpula do PDT do Ceará que justificam essa análise.

No entanto, a participação de Girão como membro da CPI é uma péssima notícia para o alto clero do PDT cearense. O senador encabeçou o movimento para que a Comissão investigasse também o uso de recursos federais por estados e municípios. A compra dos respiradores e o hospital de campanha do PV são alvos constantes de Girão que, claro, nutre óbvias pretensões para 2022. E não é de presidir o Fortaleza Esporte Clube.

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