Equipe Focus
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A Oi informou que vendeu todos os ativos relacionados à telefonia móvel na quarta-feira, 19. A companhia divulgou comunicado nesta quinta-feira, 20, informando a medida. Com isso, formalmente a Oi deixa o mercado de telefonia móvel.
“Em recuperação judicial (“vendedora”, sucedida pela Oi em razão de incorporação, e em conjunto com a Oi e a Telemar, “Sociedades do Grupo Oi”) e a TIM S.A., a Telefônica Brasil S.A. e Claro S.A. (respectivamente, “TIM”, “Vivo”, “Claro” e, quando em conjunto, “compradoras”), nesta data ocorreu o fechamento da alienação da UPI Ativos Móveis às Compradoras, que foram vencedoras do procedimento competitivo realizado em 14 de dezembro de 2020, em conformidade com o Aditamento ao Plano de Recuperação Judicial (“Aditamento ao PRJ”) homologado pelo Juízo da 7ªVara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro em 5 de outubro de 2020”, destaca o documento.
As três operadoras realizaram o pagamento de R$ 14,4 bilhões. Cada uma vai reter R$ 1,44 bilhão por 120 dias. A ideia é segurar o montante para possíveis compensações que a Oi precise pagar por conta de ajustes.
Oi no Ceará passará para a Vivo
A venda da Oi Móvel, ocorrida em 2020, mas aprovada apenas em 2022 pelo Cade, vai transferir os números da operadora para a Vivo no Ceará. Em resumo, a companhia assumirá os DDDs 85 e 88.
Obrigatoriamente o cliente terá de mudar de operadora? Sim, mas o prazo é de 18 meses. Até lá, a Vivo deverá apresentar um plano de migração para a Anatel, contendo a comunicação para os consumidores de forma detalhada.
O número do celular vai mudar? Não. Nenhum número será alterado.
Com relação aos pacotes de serviços. Como ficam? De acordo com a Anatel, as operadoras que vão assumir os clientes da Oi Móvel precisarão manter os pacotes de serviços semelhantes aos ofertados pela Oi.
Se o cliente não quiser a Vivo, pode optar por outra operadora? Sim. Os consumidores podem optar por escolher a empresa que melhor atende suas necessidades.
