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O “fim” do isolamento e a chegada de uma “nova” realidade. Por Ives Castelo Branco

Ives Castelo Branco é diretor do IBEF – CE. Formado em administração de empresas pela UFC, MBA em Finanças pelo IBMEC, MBA em Gestão Empresarial pela FGV.

O Brasil vinha em ritmo de crescimento e acompanhávamos, já há alguns anos, uma maior preocupação com as pessoas. A palavra gente passou a aparecer realmente nas missões e visões das empresas.

Fomos surpreendidos, assim como a maioria do mundo, por uma pandemia ainda não vista por várias gerações. Todos perdidos, sem saber qual caminho seguir: prioriza-se a saúde para conter o vírus e salvar vidas agora ou a economia para salvar vidas no futuro? Enfim, opiniões distintas e uma nação apavorada.

Como já visto em outras crises, no Brasil as proporções são muito maiores que em outros países, principalmente após vários anos de uma gestão comprovadamente corrupta e que deixou os cofres públicos bastante vazios.

Estamos diante de uma guerra política entre governos estaduais e federal, mas que agora aparentemente teve os ânimos arrefecidos, muito embora ainda em andamento denúncias, investigações, inquéritos, vídeos, etc…que a justiça seja feita e que sejam punidos os que cometeram crimes.

Ainda que não se tenha o tratamento correto para o vírus e nem previsão da vacina, desenha-se no país o fim do isolamento imposto há pouco mais de 2 meses.

Os retornos terão como premissas as regras estabelecidas pelos órgãos de saúde e aos poucos entraremos num ritmo que somente após alguns meses saberemos qual a nova realidade. Por enquanto somente projeções, a maioria feitas por pessoas técnicas e extremamente frias.

As grandes empresas vinham em ritmo de crescimento e valorização do ser humano, de boas e saudáveis relações entre colaboradores, líderes e liderados, muitas delas divulgando que a principal receita do sucesso são as pessoas, a equipe, a valorização das relações em prol dos melhores resultados para a empresa, acionistas e colaboradores.

Como ficarão essas relações no pós pandemia? Não creio que devam ser esquecidas, não creio que o trabalho a distância, de casa, por vídeo, tenha um melhor resultado que a interação, integração e o olho no olho. Ficaremos atentos sim a nova no realidade e o que de melhor ela poderá nos trazer. Redução de custos sim, mas não de resultados!

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