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O economista e os desafios dos novos tempos. Vicente Ferrer

Neste dia, cumprimentamos a todos os economistas pela celebração do seu dia, que se refere à data em que o presidente da República, Getúlio Vargas, promulgou a Lei 1.411, em 13 de agosto de 1951, reconhecendo e legalizando a profissão do economista.

Na verdade, essa data formaliza em definitivo a atividade da profissão, mas que já existia de fato, com outras nomenclaturas, bem estruturadas e reconhecidas em outros países.

Aqui, atividades, principalmente comerciais, entre elas, as de guardas livros, peritos, atuários, financistas, analistas de conjunturas e organizadores públicos, eram classificados com atribuições contempladas na profissão, além de terem cursos superiores de administração e finanças, que recebiam o titulo de bacharel em ciências econômicas (Decreto 20.158 de 30/06/1931).

Em 22 de setembro de 1945, através do Decreto Lei 7.988, foram estabelecidos os cursos de ciências econômicas, ciências contábeis e Atuariais. Enfim, muitos foram os caminhos e lutas para regulamentação da profissão, e coube ao Deputado Fernando Ferrari (PTB-RS), economista, a articulação que levou a votação e finalmente a sanção do Presidente Vargas da Lei 1.411 de 13 de agosto de 1951.

De lá pra cá, muito tem mudado o perfil do economista, de suas atribuições profissionais e de seu papel na sociedade. As mudanças se apresentaram nas empresas, no mercado, no setor público na modernização curricular, acompanhando os novos tempos, de novas tecnologias, do fim de procedimentos e teorias que sumiram e foram atropelados pelo novo.

Na verdade o volume de atribuições e espaços no mercado de trabalho para a profissão só cresce, cabendo ao economista um papel importante no setor privado e no setor público. Analista de mercado, controller empresarial, análises e elaboração de projetos, orçamentos, execução, planejamento, ensino superior, jornalismo econômico, analises periciais, combate a corrupção, controladoria, mercado de capitais, investimentos financeiros, imobiliários, patrimoniais, gestão financeira, economia ecológica, direito econômico, etc.

A economia brasileira e seu dinamismo, nos últimos setenta anos têm contado com a participação dos profissionais economistas para apresentar novos caminhos e soluções que venham a possibilitar a melhoria de vida da população, produção de riqueza, maior justiça social e redução das desigualdades.

Neste dia, parabenizamos aos economistas pelo reconhecimento da sociedade e esperança de melhores dias para todos.

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