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“O comando da CPI e o Supremo” mostram que não querem olhar para a corrupção, diz Eduardo Girão

Girão afirma que tentativa de governadores de acionar o STF contra investigação expõe medo. Foto: divulgação.

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

O senador cearense Eduardo Girão, um dos principais defensores da investigação de uso de recursos por estados e municípios durante a pandemia, disse que o comando da CPI da Covid e o Supremo mostraram que não querem olhar para a corrupção.

“Governadores, o Consórcio Nordeste e prefeitos, nós queremos que venham (à CPI). Porque isso faz parte da origem dessa CPI”, disse Girão em entrevista à TV Senado. “A maioria do Senado quer isso, 45 senadores querem isso. O problema é que o comando da CPI e o Supremo mostram realmente que não querem olhar para corrupção.”

Na quarta-feira, 9, a ministra do STF, Rosa Weber, autorizou o governador do Amazonas, investigado pela PF por supostos desvios de recursos federais, a não comparecer à comissão para prestar esclarecimentos.

Consórcio Nordeste
Girão voltou a cobrar a convocação do ex-secretário Executivo do Consórcio Nordeste Carlos Eduardo Gabas para depor na CPI da Covid. O pedido seria votado na sessão desta quinta-feira, mas foi retirado de pauta e deve ser analisado na próxima terça-feira, 15.

Se a CPI não aprovar a convocação de Gabas, “Vai pegar muito mal para a comissão que já está com a credibilidade lá embaixo, pelos atropelos que eles têm feito, não ouvir o ex-secretário Executivo do Consórcio Nordeste, vai ser um tiro no pé. Mas eu vou pedir voto nominal para que fique claro quem está querendo, eventualmente, blindar a quem”, disse o senador.

“(Gabas) O capitão do Consórcio Nordeste é um dos protagonistas do recém documentário sobre a saída da Presidente Dilma do Alvorada. No filme ele é da cozinha de Lula & Cia. Gostaria de vê-lo esclarecendo o ‘calote da maconha’ – respiradores que não chegaram”, disse Girão em suas redes sociais.

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