Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br
O polêmico Dr. Rauolt, o pioneiro no combate ao coronavírus com a velha conhecida hidroxicloroquina, continua chamando a atenção do mundo. Dessa vez, não somente pela defesa ardorosa da prescrição do conjunto hidroxicloroquina + azitromicina aos doentes de Covid-19, mas sim pelos resultados extraordinários obtidos no grande hospital que comanda, em Marselha, sul da França.
Nas contabilidade do Méditerranée Infection, dos 1.524 infectados com coronavírus tratados no hospital com o esquema farmacêutico hidroxicloraquina + azitromicina, somente um foi a óbito. Veja no quadro ao lado, com base nos números encerrados no fim da tarde desta quarta-feira, 01 de abril.
O médico, pesquisador e cientista Didier Raoult, com e sem ironia, vem sendo comparado a Panoramix, um famoso personagem de quadrinhos Asterix. No gibi, é um druida gaulês possuidor de conhecimento excepcional, que garante a segurança e a invencibilidade de sua aldeia, única da Gália não dominada pelos romanos. Panoramix é o mago criador da poção mágica que confere força extraordinária, porém momentânea, aos guerreiros gauleses na desigual luta contra os romanos.
No Ceará, no Brasil, nos EUA e mundo afora, os dois medicamentos vêm sendo utilizados pelos médicos no combate ao coronavírus. Na Índia, que proibiu sua exportação, os profissionais de saúde estão tomando-os profilaticamente. No Brasil também há notícias nesse sentido.
O fato é que, em breve, o mundo vai saber com certeza se o cientista francês acertou em cheio quando colocar toda a sua trajetória em jogo ao defender os medicamentos com tanta ênfase com base em estudos que são considerados apenas preliminares.
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