Equipe Focus
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No Focus Colloquium de hoje, o jornalista Fábio Campos conversa com Walter Feldman, o CEO do futebol brasileiro. Secretário Geral da CBF, Feldman vai falar sobre o futuro das séries A, B, C e D. Os campeonatos estaduais. A Seleção do Brasil. Teremos campeonatos em 2020? Como vai ficar o calendário do melhor futebol do mundo?
A live, que é um programa de entrevistas, vai ar nas diversas redes sociais do Focus. Vejam o link de acesso abaixo.
Todas as questões mais importantes que cercam o futebol brasileiro serão discutidas também com a participação dos principais dirigentes do futebol cearense. Os presidentes do Ceará, Robinson de Castro, do Fortaleza, Marcelo Paz e do Ferroviário, Newton Filho vão fazer suas perguntas ao executivo da CBF. O presidente da Federação Cearense de Futebol, Mauro Carmélio, também participará.
O Colloquium de hoje é um momento oportuno para discutir o futebol como negócio e como lazer que encanta e proporciona o melhor entretenimento para milhões de aficionados em todo o Brasil. Importante lembrar que o Estado do Ceará está representado em todas as séries que compõem o futebol brasileiro profissional.
Walter Feldman é uma grata presença como dirigente da CBF, principalmente no período posterior em que a entidade passou por diversos problemas éticos.
Médico formado pela Universidade Federal de São Paulo, começou na vida pública em 1983, quando foi eleito vereador em São Paulo. Em dois mandatos, seguiu na Câmara Municipal até 1992. Foi eleito deputado federal e recebeu em 1998 uma indicação para ser líder da Casa Civil na gestão do governador Mário Covas. Ocupou entre 2000 a 2002 a presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo.
Eleito deputado federal em 2002, Feldman assumiu em 2005 a coordenação de subprefeituras no governo de José Serra. Dois anos depois, tornou-se secretário de Esportes, Lazer e Recreação do Estado, cargo que ocupou até 2011.
Depois de sair da secretaria, Feldman foi convidado pelo então prefeito Gilberto Kassab a ocupar a Secretaria Especial de Articulação em Grandes Eventos. Sua missão era viajar ao exterior a fim de conhecer a estrutura montada para competições esportivas de grande porte.
O atual secretário-geral da CBF passou por partidos com grandes diferenças como PCdoB, PMDB, PSDB e PSB. Ainda ajudou a estruturar a Rede de Marina Silva e chegou a flertar com o PSD. A capacidade de interlocução e articulação próprio da política cacifou Walter Feldman para o cargo na tão criticada CBF. A instituição que rege o futebol brasileiro precisava de gente com credibilidade e capacidade de colocar em prática uma gestão moderna do futebol profissional.
Portanto, a ascensão de Feldman à secretaria-geral da CBF tem a ver com esse perfil. Trata-se de um profissional com excelente trânsito no meio político e com muito jogo de cintura para lidar com tantos interesses contraditórios em torno do futebol.
