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No Estado, a ordem é que todas as pastas se envolvam nos esforços pelo desenvolvimento econômico

 

Camilo santana, Maia Júnior e Fernanda Pacobahyba (Fazenda) durante reunião, em SP, com o presidente da Toyota Brasil, Rafael Chang, e diretores da empresa. Integração entre secretarias em busca de atrair investimentos.

Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br
Há um procedimento novo nas articulações do Governo do Ceará visando atrair novos investimentos empresariais para o Estado. A pasta diretamente responsável pela área é a Secretária de Desenvolvimento Econômico, mas as pastas setoriais correspondentes ao tipo de investimento que está sendo buscado ganharam papel importante no processo.
Por exemplo: na recente viagem ao Paraná na articulação para atrair a Prati-Donaduzzi, que fabrica medicamentos genéricos, Camilo Santana tinha ao seu lado Maia Júnior, do Desenvolvimento Econômico, e Cabeto, da Saúde.
O mesmo se deu com as conversas que o governador manteve em São Paulo, na terça-feira, 13, com o laboratório Fleury (análises clínicas) e com o comando do hospital Albert Einstein. O secretário Cabeto também estava na ponta das articulações. Com o laboratório, a ideia é atrair uma estrutura para servir à rede de saúde pública. Com o Einstein, o foco é uma versão local do famoso hospital paulistano.
O Governo faz a coisa certa. Em vez de pastas apenas tocadoras de políticas públicas setoriais, elas assumem papeis mais relevantes no desenvolvimento econômico, que é a melhor política social. O caso da Saúde é exemplar devido à dimensão e a respeitabilidade do secretário da pasta. Antes mesmo de assumir o cargo, Cabeto já tocava um ambicioso projeto encravado em Porangabussu.
Essa articulação intersetorial vem se dando também entre a pasta de Desenvolvimento Econômico e a de Infraestrutura. Maia Junior vem mantendo constante interlocução e ação com o secretário Lúcio Gomes e com Adão Linhares, que é secretário executivo de energia e telecomunicações da pasta. Com o Turismo, comandada pelo secretário Arialdo Pinho, a conversa vai na mesma linha.
Dessa forma, evita-se ações e movimentos quixotescos de um secretário que age sozinho e muitas vezes divorciado de informações e projetos que dizem respeito à pasta setorial relacionada ao empreendimento que está sendo garimpado. O Ceará já teve nessa área secretário que se comportava como um camelô. Ou seja, sem método, sem planejamento e na base do grito.
 

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