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Mudança no comando do BNB eleva temperatura nos bastidores de Brasília

Anderson Possa é o mais cotado para substituir Rolim.

Por Fábio Campos
fabiocampos65@gmail.com

São intensas as negociações nos bastidores visando a substituição de Romildo Rolim na presidência do Banco do Nordeste. Até figuras de proa do Palácio do Planalto estão diretamente envolvidas nas conversas. A julgar pelas articulações ocorridas até a noite desta terça-feira, o atual diretor de Planejamento da instituição, Bruno Pena, deve ser indicado como presidente interino até que se encontre uma solução definitiva.

Pelo que o Focus apurou, o estatuto do banco obriga a saída do atual presidente, Romildo Rolim. Pelo documento, integrantes da Diretoria Executiva podem ficar na função por no máximo três mandatos consecutivos de até dois anos cada. Esse ponto é corroborado pela Lei das Estatais, que teve Tasso Jereissati como seu relator.

Segundo informações coletadas junto a dirigentes do BNB, o dia 31 de agosto é o prazo final para Romildo Rolim. Além disso, há a determinação do Ministério da Economia de promover as mudanças no comando da única instituição financeira estatal com sede na Região Nordeste. Tanto que Rolim chegou a ser substituído no ano passado, mas o nome indicado nem chegou a assumir.

Há também influência política na possível mudança. Lideranças da base de Jair Bolsonaro com atuação no Nordeste trabalham nas articulações. O nome do atual diretor financeiro do BNB, Anderson Possa, é um dos mais cotados para assumir o comando do Banco em definitivo.

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