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Megaloja de R$ 3,5 milhões do Mundo Pet no Edson Queiroz mostra que setor se mantém firme na pandemia

Loja do Mundo Pet na Washington Soares. Foto: Divulgação

Átila Varela
atila@focus.jor.br

O isolamento social fez com que muita gente voltasse a atenção para os animais domésticos.  Bons companheiros, eles se tornaram companhias essenciais (inclusive para quem vos escreve). Na esteira das atividades afetadas pela pandemia da COVID-19, o segmento pet parece ter passado ao largo.

No primeiro trimestre de 2020, as vendas on-line cresceram 65% segundo o Instituto Pet Brasil. A movimentação financeira também saltou para quase R$ 2,5 bilhões em comparação com 2019. A projeção para o setor é animadora para esse ano: alta de 6% de faturamento.

“Nossas operações são essenciais e por isso não fechamos. Tivemos de tomar algumas atitudes necessárias como diminuir o número de funcionários nas lojas. Enxugamos, mas não demitimos ninguém e trabalhamos quase com o autoatendimento nas unidades”, destaca o empresário Luis Andre Bastos, sócio do Mundo Pet.

Ele explica que por conta do receio de as pessoas saírem de casa investiu no delivery. “A parte veterinária continuou aberta, mas precisamos colocar o delivery para conferir segurança e praticidade. Continuaremos com o serviço e iremos potencializar o e-commerce”, ressalta

O comércio eletrônico será a aposta do empresário no segundo semestre. “Era um plano que estava preparado para sair em 15 meses. Tivemos de adiantá-lo em quatro. Foi uma coisa absurda, uma correria grande para o negócio dar certo”, adianta.

O e-commerce seguirá a receita tradicional de 24 horas por dia, sete dias por semana. A ideia é implantar o serviço nas praças de Fortaleza, Recife e Salvador com entregas no prazo de 24 horas.

Outra cartada do Mundo Pet é uma megaloja na Avenida Washington Soares, no bairro Edson Queiroz, com previsão de inauguração em 30 de agosto. A unidade terá como diferencial um parque de convivência com 600 m², com pista oficial de agility e brinquedos para os pets se divertirem, além de um espaço de produtos e serviços.

“O último andar será um parque completo para interação. As pessoas poderão levar seus pets para brincar e também confraternizar. Esse será um dos diferenciais da loja”, destaca o empresário.

Parte social
Mesmo com tantos projetos, Luis faz questão de mostrar que a empresa tem seu lado social. “Temos ONGs que são credenciadas conosco. Sempre realizamos eventos quinzenais de adoção de cães e gatos.  Durante a pandemia doamos sete toneladas de ração para instituições que cuidam dos animais em Fortaleza, Bahia e Recife”, afirma.

Outro bonito projeto trata de pessoas em dependência química. “Quando cumprem o tratamento, ministramos cursos de especialização e profissionalizamos, capacitando as pessoas para o mercado de trabalho. Dependendo do grau de evolução, contratamos. A intenção é sempre ajudar”, finaliza.

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