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Mauro Filho defende equidade fiscal e distribuição de renda na Reforma Tributária

Equipe Focus
focus@focus.jor.br
Presente no evento que traz o ministro Paulo Guedes para falar sobre a “Nova Economia do Brasil”, em Fortaleza, Mauro Filho aguarda uma definição sobre o modelo da Reforma Tributária que será votado. O secretário de Planejamento do Ceará alerta para a necessidade de aumentar a arrecadação de impostos sobre renda e patrimônio, para diminuir o imposto sobre consumo, que afeta boa parte da renda da população com salários menores.
“O Brasil tem quatro incidências de imposto: consumo, folha, patrimônio e renda. O que está sendo proposto é criar um Imposto sobre bens e serviços da ordem de 25%. É um valor muito alto na minha concepção para o Brasil poder voltar a funcionar com regularidade. A emenda que vem do Senado, tem não só a unificação do imposto, mas ele tem alterações no imposto de renda, alterações no imposto sobre propriedade, alterações inclusive sobre o imposto sobre lucros e dividendos. Então, talvez esta discussão vá avançar mais”, afirmou o secretário.
Mauro Filho também defende a discussão da proposta que será apresentada por Guedes, mas que ainda não está concluída. “Ele [Guedes] vai inovar na retirada da contribuição previdenciária, mas quer instituir uma cobrança, que querem chamar de ICPMF, mas é uma coisa muito mais poderosa do que transação financeira, do que imposto do cheque, do que se convencionou a falar. Não é isso. As pessoas não estão entendendo o tamanho do aporte que isso possa significar. Mas, isso ainda não chegou no congresso”.
Sobre a pauta a ser debatida com o ministro Paulo Guedes, no evento em Fortaleza, Mauro Filho revela que os governadores do Nordeste estão se unindo para apresentar ao governo federal para que a região seja difundida com mais eficiência e muito mais rapidez. “Nesse momento está sendo desenhado um modelo de ações que será apresentado aos governadores no próximo dia 16, no Rio Grane do Norte em que um dos pontos por exemplo, é a integração digital do Nordeste. O modelo de fazer uma fibra ótica para dar dinâmica nas informações, atração de empresas e assim por diante”.
E completa “Hoje, vamos perguntar [a Guedes] sobre algumas ações de ajuste do Governo Federal, que continua com déficit primário. De todas as ações que estão sendo tomadas, nenhuma delas vai trazer correção pra isso. Nem agora, nem em 2022. Esta é a grande ansiedade que os empresários estão tendo porque ainda não conseguem deslumbrar uma solução mais definitiva para o déficit primário brasileiro”.

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