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M.Dias Branco prega cautela e adota protocolo para barrar o coronavírus

M.Dias Branco, Sidney Leite
Diretor-executivo Técnico e Operações da M.Dias Branco, Sidney Leite. Foto: Divulgação M.Dias Branco

Átila Varela
atila@focus.jor.br

Com mais de 15 mil colaboradores, a cearense M.Dias Branco, uma das maiores empresas do segmento alimentício do País, adotou um extenso protocolo para barrar possíveis casos de coronavírus entre seus funcionários. Álcool em gel, regras para entrar nas fábricas e viagens suspensas estão na cartilha.

“Temos um comitê permanente de Gerenciamento de Crise na empresa. Reforçamos os cuidados como lavar as mãos, usar álcool em gel e evitar aglomerações e contato com pessoas suspeitas de ter contraído a doença. Adotamos também um canal de comunicação on-line em que o colaborador consulta nossa equipe médica 24 horas por dia para esclarecer dúvidas e buscar orientação onde estiver”, disse ao Focus o diretor-executivo Técnico e Operações, Sidney Leite.

Os trabalhadores podem, por exemplo, receber informações dos profissionais de saúde e os quais convênios médicos para atendimento. A central médica on-line está baseada em Fortaleza e também orienta via e-mail.

Com relação às restrições, o executivo explica. “Vetamos viagens para o exterior. Não sai funcionário nosso por conta da pandemia. Viagens nacionais, só quando estritamente necessárias. Antes passam por aprovação da diretoria”, adianta.  Caso algum funcionário chegue do exterior, de férias ou a trabalho, o procedimento é a quarentena. “Ficam em casa, isolados, respeitando o período de quarentena”, completa.

Eventos internos, como convenções e palestras, foram cancelados e/ou adiados. “Seja uma grande reunião, convenção ou palestra, resolvemos cancelar e postergar. Vetamos a ida dos nossos colaboradores a eventos externos que tenham aglomeração”, pontua.

Mercado
Assim como na parte da saúde, o diretor-executivo Técnico e Operações da M.Dias Branco segue acompanhando os movimentos do covid-19. “Observamos os sustos na economia, com a Bolsa despencando e o dólar subindo. Isso é muito situacional. Não sabemos até quando vai perdurar. Tentamos ao máximo a prevenção”, avalia.

No que diz respeito às exportações, Sidney não vê alterações nas demandas dos países compradores de produtos da empresa por conta do surto de coronavírus. “Não temos nenhum indício dessa natureza”, finaliza.

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