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Luiz Pontes confirma aliança PSDB-DEM na disputa pela Prefeitura de Fortaleza

O presidente do PSDB, Luiz Pontes, argumenta que a relação com o DEM já é antiga.

Por Fábio Campos
fabiocampos@focus.jor.br

O presidente estadual do PSDB, Luiz Pontes, confirmou o acordo para formar a aliança com o DEM na disputa pela Prefeitura de Fortaleza. “Está 99% fechado”, disse o ex-senador. A informação da dobradinha PSDB-DEM foi publicada com exclsuividade pelo Focus (veja aqui). “Nossa relação com o DEM não é de hoje”, disse Pontes. O presidente estadual da sigla, Chiquinho Feitosa, já foi duas vezes suplente de Tasso Jereissati em eleições para o Senado.

Luiz Pontes deixa claro que o objetivo do PSDB é marcar posição com uma candidatura de qualidade na disputa para a Prefeitura. No caso, o ex-deputado estadual e ex-secretário dos governos Tasso, Carlos Matos. “É um nome de envergadura com ótimas qualidades políticas e técnicas. Caberá ao DEM indicar o vice”, disse o tucano.

Pontes ressalta que não importa para o PSDB se a aliança com o DEM agrada ao prefeito Roberto Cláudio e ao PDT. “O que importa para a gente é formar uma aliança de peso, lançar uma chapa forte e ganhar musculatura política”, disse. Focus apurou que os tucanos articulam a adesão de mais um partido à aliança.

O maior objetivo estratégico do PSDB é eleger uma bancada de vereadores, coisa que há tempos não consegue. Para isso, os tucanos pinçaram no mercado político o ex-vereador e ex-deputado estadual, Francisco Caminha. Não para ser candidato, mas sim uma espécie de “executivo” organiza a chapa de candidatos à Câmara Municipal.

Focus levantou que a linha é atrair para a sigla nomes com força política média capazes de conquistar entre mil e quatro mil votos. O importante é o somatório de votos na primeira disputa em que as coligações proporcionais estão proibidas. Nesse sentido, Caminha trabalha os nomes do PSDB com uma calculadora na cabeça.

As siglas que se mostrarem mais viáveis para esse tipo de candidato tendem a atrair maior quantidade de nomes com colégio eleitoral bem definido. No PDT, por exemplo, esse tipo de candidatura com força política mediana não tem chances de sucesso.

 

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