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Liliane Araújo afirma que, sem acordo entre todos, haverá segundo turno para presidente do PT

Foto: Divulgação

Edvaldo Araújo
edvaldo@focus.jor.br
O acordo entre os candidatos a presidente Guilherme Sampaio e Raimundo Ângelo pode ainda não significar a eleição de Guilherme a presidência do PT municipal. A terceira candidata mais votada na eleição interna do último domingo, 8, a advogada Liliane Araújo, afirma que do ponto de vista formal, a eleição só seria encerrada, com a declaração de vitória de Guilherme Sampaio, se ela também retirar a candidatura. “Temos uma situação em que nenhuma das chapas conseguiu maioria absoluta, critério fundamental para que se encerrada a eleição. A simples desistência de Raimundo Ângelo não dá a Guilherme esta maioria. Portanto, sem que retiremos nossa candidatura, continuará havendo necessidade de um segundo turno”, defende.
Segundo mais votado nas eleições internas do PT em Fortaleza, Raimundo Ângelo irá formalizar na quinta-feira, 12, a renúncia da candidatura em favor de Guilherme Sampaio, primeiro colocado. Os dois deveriam se enfrentar em segundo turno no domingo, 22.
A posição da chapa encabeçada por Liliane Araújo só deve acontecer na quinta-feira, 12, a partir das 15 horas na Assembleia Legislativa. Porém, um dos principais interlocutores da chapa, deputado Acrísio Sena, antecipa que a decisão será política. “O PT é historicamente um partido de consenso. A decisão do Raimundo é uma decisão unilateral, que não amarra o partido. Para que haja consenso, tem que haver um acordo com todos. E se este acordo for para vincular o partido a um nome para próximas eleições, não concordamos”.

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