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Judiciário do Ceará planeja economizar R$ 2,7 milhões ao ano com geração própria de energia solar

Com veia modernizadora, o presidente Washington Araújo acerta o passo para que o Judiciário tenha autonomia energética.

Depois da Universidade Federal do Ceará (leia aqui), agora é o Poder Judiciário do Estado que inicia os procedimentos para usar a energia solar em seus prédios. É uma tendência que certamente vai se consolidar com o tempo e o barateamento dos custos em função das escalas de demanda por um ativo permanente, gratuito e à disposição todos os dias, o sol. Essa tecnologia já é amplamente dominada e, cada vez mais, entra no cotidiano das empresas privadas e do setor público.

Focus apurou junto ao TJ que o presidente do Judiciário cearense, desembargador Washington Araújo, já aprovou edital de licitação para fornecimento de um sistema fotovoltaico para produzir a energia a ser usada nas edificações pertencentes ao TJCE. “A preocupação com políticas públicas na área socioambiental tem sido constante para a administração do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE)”, informa a assessoria de comunicação do órgão.

“Segundo a Secretaria de Administração e Infraestrutura (Seadi) do TJCE, um sistema de 3,25MWp de potência CC (corrente contínua) e 2,5MVA de potência CA (corrente alternada) equivale à estimativa de produção de 25% do consumo de energia atual das edificações pertencentes ao Judiciário. Além disso, será capaz de gerar 100% da demanda atual de energia elétrica das unidades atendidas em baixa tensão”.

Para o titular da Seadi, Moisés Costa, “esta é mais uma ação sustentável de grande impacto que o TJCE está adotando. Já temos placas solares instaladas nas cobertas de dois fóruns (Itapipoca e Russas), porém, a Usina Solar, apesar de ter a mesma finalidade, é um projeto mais complexo, mais robusto e com maior capacidade de produção de energia”.

Com o sistema em funcionamento, a previsão é de que sejam economizados R$ 2.740.346,96 ao ano, conforme o consumo de energia já observados nas unidades do Judiciário. Além disso, Moisés ressalta que a medida está de acordo com o entendimento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) quanto à geração de energia limpa e sustentabilidade. “Estamos atendendo a resolução nº 201/2015 do CNJ, que determina o fomento de ações que estimulem o uso sustentável de recursos naturais. O TJCE está buscando otimizar recursos financeiros e contribuir para preservação ambiental, sempre buscando a implementação de novas tecnologias em seus projetos”, conclui.

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