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JN: Bolsonaro adota discurso conciliador, mas ataca a Folha de S. Paulo

Equipe Focus
focus@focus.jor.br
Em entrevista de tom ameno, diferente daquela feita na campanha presidencial, Jair Bolsonaro adotou discurso conciliador no Jornal Nacional. Ele voltou a afirmar que a Constituição será sua “bíblia na terra” e, ao ser provocado por William Bonner, pediu uma chance aos que não votaram nele. “Estamos no mesmo barco. Se não sairmos dessa crise moral, ética e econômica, todos nós sentiremos as consequências”.
O tom só mudou quando foi questionado sobre declaração feita enquanto candidato, de que a Folha de S. Paulo tinha que deixar de existir. Ele recuou: “Não tinha que deixar de existir”. Mas também atacou ao dizer que o jornal foi fonte de “fake news” sobre sua campanha. “Imprensa que se comportar dessa maneira, não terá propaganda do governo”. Ante insistência dos âncoras, que saíram em defesa da Folha, a classificando como “séria”, Bolsonaro concluiu: “esse jornal já deixou de existir”.
Questionado sobre casos de agressões a homossexuais, ele disse que qualquer agressão deve ser punida. “Se for por motivos como esse, tem que ter a pena agravada”. Ele também minimizou frase dita por telefone e transmitida em ato na avenida Paulista de que os “marginais vermelhos serão banidos da nossa pátria”. “Foi um discurso inflamado e obviamente me referia à cúpula do PT e do PSOL”. E se comparou a Guilherme Bolos (PSOL): “ele também disse que ia invadir a minha casa”.
 

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