Equipe Focus
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O presidente Jair Bolsonaro será o presidente do Aliança pelo Brasil, partido ainda não criado oficialmente, mas que realizou sua primeira convenção nacional nesta quinta-feira, 21, em Brasília. Os bolsonaros devem ainda ocupar a vice-presidência, com o senador Flávio Bolsonaro, e uma das vogais da Executiva, com o quarto filho, Jair Renan, de 21 anos. Outros membros da Executiva devem ser Luis Felipe Belmonte (suplente do senador Izalci Lucas, do PSDB-DF), segundo vice, o advogado Admar Gonzaga, secretário-geral, e a advogada Karina Kufa, tesoureira.
Na primeira convenção, ficou definido que o partido terá um conselho de notáveis. Terá também segmentos da sigla voltados para mulheres, negros e pessoas com deficiência. Ficou ainda determinado que o partido não aceitará filiados que tenham condenação em segunda instância.
Segundo Jair Bolsonaro, o Aliança pelo Brasil só estará na eleição municipal de 2020 se for possível coletar assinaturas eletrônicas. “Se for possível (fazer assinatura) eletrônica, a gente forma o partido para março. Se não for possível, não vou entrar em eleições municipais ano que vem, estou fora”, afirmou na saída do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República.
Bolsonaro falou que “é impossível” fazer as assinaturas físicas em poucos meses. Mas se for esta a regra, “forma o partido para o final do ano que vem”. Existe a dúvida se o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) permitirá ou não essa forma de coleta.
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