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Instagram lança ferramentas de combate ao bullying online

Instagram desencoraja interações ofensivas com recursos contra o bullying. Fonte: Centro de Informações do Instagram

Equipe Focus
focus@focus.jor.br
“Tem certeza que deseja publicar isso?” Com esta pergunta o Instagram pretende combater o bullying online na plataforma, utilizando de inteligência artificial para detectar e notificar o usuário antes mesmo da publicação de um comentário ofensivo. A novidade foi anunciada hoje, em post assinado por Adam Mosseri, Diretor do Instagram, publicado no Centro de Informações do Instagram.
“Essa intervenção dá às pessoas a chance de refletir e desfazer seus comentários, além de impedir que o destinatário receba uma notificação com o comentário nocivo. Nos primeiros testes com esse recurso, descobrimos que isso incentiva algumas pessoas a desfazer os comentários e a compartilhar algo menos ofensivo, depois de terem a chance de refletir”, explica Mosseri.
Além da ferramenta que detecta conteúdo nocivo em comentários, fotos e vídeos e encoraja o usuário a refletir sobre a ação ofensiva, o Instagram também anunciou recurso para ajudar a vítima de bullying, que tem receio de denunciar ou bloquear o agressor de modo público. “Em breve, começaremos a testar o recurso Restringir, uma nova maneira de proteger sua conta contra interações indesejadas. Quando você Restringir uma pessoa, os comentários dela em suas publicações só ficarão visíveis para ela mesma. Você pode optar por tornar os comentários de uma pessoa restrita visíveis para outras pessoas aprovando-os. As pessoas restritas não podem ver quando você está ativo no Instagram ou quando você leu as mensagens diretas delas”, anuncia o diretor da mídia social.
A priori, a ferramenta será disponibilizada primeiro para usuários que falam inglês. O Instagram revelou à BBC que pretende torná-la disponível para o mundo todo. Ainda segundo o site, o Instagram está sob pressão para lidar com o problema do bullying desde que diversos casos vieram à tona, como o suicídio da adolescente britânica Molly Russell, ao 14 anos de idade.
O pai da jovem britânica afirma que “conteúdos perturbadores sobre depressão e suicídio no Instagram foram parcialmente responsáveis pela morte de sua filha”. Em resposta, no mês de abril, o governo britânico publicou um projeto de lei propondo a criação de um corpo regulador independente que monitore e oriente as empresas de tecnologia sobre como lidar com toda espécie de abusos, inclusive bullying.
 
Exemplo do recurso “Restringir”. Fonte: Centro de Informações do Instagram

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