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IBGE: Dispensa de trabalhadores formais puxou aumento no desemprego

Segurados relatam atrasos na liberação do seguro-desemprego por causa de saque imediato do FGTS

Equipe Focus
focus@focus.jor.br

No Brasil, a dispensa de trabalhadores formais puxou a queda recorde no emprego no país na quarta semana de agosto. De acordo com Maria Lucia Vieira, coordenadora de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a redução no número de funcionários que permaneciam afastados não se reverteu em retorno à atividade, pelo contrário, a maioria deles foi dispensada.

“Entre esses que estavam afastados e não estão mais, uma parcela pequena se ocupou, voltou para o trabalho, mas a maioria não voltou”, contou Maria Lucia. Com menos pessoas empregadas e mais brasileiros buscando trabalho, a taxa de desemprego no País aumentou de 13,2% na terceira semana de agosto para 14,3% na quarta semana do mês, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19), divulgados pelo IBGE.

O resultado foi o mais elevado desde que a pesquisa teve início, em maio deste ano. A população desempregada foi estimada em 13,7 milhões de pessoas na quarta semana de agosto, cerca de 1,1 milhão a mais que o registrado na terceira semana do mês. A reabertura de atividades econômicas e flexibilização do isolamento social têm encorajado as pessoas que estavam na inatividade a buscar uma vaga.

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